Mais uma aprendizagem
Como ainda não tenho projectos suficientes em mãos, eis que decidi aproveitar a oferta de uma colega de trabalho, em me ensinar a tirar moldes de revistas de roupa e aprender a talhar roupa.
Quando comecei a ter interesse nas artes manuais, o meu objectivo era aprender a fazer roupa para mim e para os meus, especialmente para o meu filho. Depois o crochet e o tricot e o bordado foram ocupando espaço e ganhando prioridade, pela portabilidade e rapidez com que se podem fazer.
Fui sempre relegando para segundo plano aquela vontade de saber/aprender como costurar a minha roupa, de raiz. Não só por achar que é um trabalhomais moroso, minucioso e que requer concentração. Algo que não se vê facilitado pelo facto de existir um menino de 4 anos cheio de energia, sempre a rondar-me, muito curioso e "mexilhão", que se lembra que se quer sentar ao meu colo no exacto momento em que me sento em frente da máquina de costura, ou que acha piada ao cortador de tecidos e quer brincar a cortar tal como eu e que adora meter os dedinhos na agulha da máquina de costura e mexer nos alfinetes de cabeça colorida...
Pois que então, como ainda não tinha "sarna" suficiente para me coçar, lá combinei uma tarde para aprender a descobrir qual o molde a seguir no meio daquele emaranhado de linhas coloridas, que se cruzam e sobrepõem em folhas parecidas a jornal, que saem nas revistas da especialidade. É que para vos ser inteiramente sincera, eu abria a página dos moldes e o meu cérebro dava literalmente um nó cego só de olhar para tanta linha cruzada, tracejada, pontilhada, setas para aqui e para li, e não conseguia sequer começar a compreender por onde pegar.
Assim que percebi os rudimentos da coisa, cheguei à conclusão que é tão mais simples de compreender os moldes e identificá-los no meio das muitas linhas. Realmente, quem não sabe é como quem não vê, já diz a sabedoria popular.
Demora-se algum tempo a tirar os moldes e é preciso atenção, mas é facílimo.
Falta a segunda parte da lição, que teve que ficar para mais tarde, que é decalcar os moldes no tecido e fazer as marcações.
E agora dava-me jeito encontrar as réguas de alfaite que pertenciam à minha mãe, com as quais a minha mãe talhou tanta roupa para mim e para ela, e que eu adorava brincar em miúda. Elas estão guardadas algures na arrecadação da casa dos meus pais, agora exactamente onde... é que eu gostava de saber!!
Quando comecei a ter interesse nas artes manuais, o meu objectivo era aprender a fazer roupa para mim e para os meus, especialmente para o meu filho. Depois o crochet e o tricot e o bordado foram ocupando espaço e ganhando prioridade, pela portabilidade e rapidez com que se podem fazer.
Fui sempre relegando para segundo plano aquela vontade de saber/aprender como costurar a minha roupa, de raiz. Não só por achar que é um trabalho
Pois que então, como ainda não tinha "sarna" suficiente para me coçar, lá combinei uma tarde para aprender a descobrir qual o molde a seguir no meio daquele emaranhado de linhas coloridas, que se cruzam e sobrepõem em folhas parecidas a jornal, que saem nas revistas da especialidade. É que para vos ser inteiramente sincera, eu abria a página dos moldes e o meu cérebro dava literalmente um nó cego só de olhar para tanta linha cruzada, tracejada, pontilhada, setas para aqui e para li, e não conseguia sequer começar a compreender por onde pegar.
Assim que percebi os rudimentos da coisa, cheguei à conclusão que é tão mais simples de compreender os moldes e identificá-los no meio das muitas linhas. Realmente, quem não sabe é como quem não vê, já diz a sabedoria popular.
Demora-se algum tempo a tirar os moldes e é preciso atenção, mas é facílimo.
Falta a segunda parte da lição, que teve que ficar para mais tarde, que é decalcar os moldes no tecido e fazer as marcações.
E agora dava-me jeito encontrar as réguas de alfaite que pertenciam à minha mãe, com as quais a minha mãe talhou tanta roupa para mim e para ela, e que eu adorava brincar em miúda. Elas estão guardadas algures na arrecadação da casa dos meus pais, agora exactamente onde... é que eu gostava de saber!!
Foi mais ou menos o que senti quando fiz a Mala Cath Kidston... quando olhei para aqueles rabiscos todos dos moldes... valeu-me mais uma vez a Paula.
ResponderEliminarMas depois, é TÃO MAIS FACIL
O que se segue?
Um vestido?
Quando percebes como funciona, parece tão fácil, não é?!
EliminarÉ bom termos quem nos guie ;)
Olá.
ResponderEliminarPartilho o mesmo desejo, mas o tempo não dá para tudo. Mas não perco a esperança que um dia também conseguir fazer a minha roupa.
Já tentei 2 modelos Burda, mas necessito de mais pratica para os aperfeiçoar.
Depois partilhe as costuras :)
Boa sorte e boas costuras
Pois é, o tempo parece não esticar mesmo para dar para tudo.
EliminarVou mostrando os progressos por aqui, certamente! :)
Que bom, Naná! Um desafio muito interessante! Gostava tanto de aprender a talhar roupa. Boas costuras!!! Beijinho
ResponderEliminarJoana, é pôr mãos à obra e encontrar quem lhe ensine ;)
EliminarÉ mais fácil do que parece! Pelo menos a parte dos moldes... quanto à execução, já não garanto...
O saber não ocupa lugar, mas percebo perfeitamente o que é arranjar sempre mais coisas para fazermos quando já temos tantas em mão. :)
ResponderEliminarEu sempre adorei aprender e aprender... mas aprender e não praticar também não dá muito resultado.
EliminarVamos ver como corre ;)
Também ando de volta das burdas e da minha régua de alfaiate, só que não me lembro de como se usa!! será assim tão importante?! Os moldes não serão suficientes?
ResponderEliminarSofia, as réguas de alfaite da minha mãe davam imenso jeito para marcar partes da roupa que eram mais arrendondadas. Creio que se seguirmos os moldes também nos safamos ;)
EliminarVais ver que quando lhe apanhares o jeito não vais querer outra coisa... =D
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